Por ser professora e empresária transito nos dois mundos (Acadêmico e corporativo) e não raro ouço: “ As empresas não dão espaço para uma parceria com as universidades” e “ Existe um preconceito das universidades com o pragmatismo das empresas”.

Parece a estória de quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Quando na verdade existe uma questão a ser revolvida nos dois lados, qual seja, parar com o preconceito e julgamento para focar na cooperação e na inovação.

Em maio desse ano o vice-reitor do ITA em entrevista para a época negócio comentou: “É preciso unir universidade e indústria para gerar resultados…Há ainda uma dificuldade em vincular a cultura de pesquisa científica à de inovação industrial, algo que é algo muito comum nos Estados Unidos”.

Conseguimos avançar com algumas parcerias para unir os resultados produzidos pelas pesquisas acadêmicas com a sua aplicabilidade no mercado produtivo e na sociedade, mas além do preconceito, esbarramos na burocracia de modelos operacionais e financeiros, principalmente nas universidades públicas, que inviabilizam parcerias que poderiam acelerar a inovação no Brasil.

O que podemos fazer para diminuir essa distância? Com o movimento da carreira em nuvem, muitas pessoas, assim como eu, transitam nos dois mundos atuando como um agente polinizador de conhecimento. Como?

1- Nos alimentamos das pesquisas acadêmicas e toda a inovação que as universidades fomentam;

2- Levamos para o mundo corporativo e testamos na prática;

3- Devolvemos para a sala de aula unindo teoria e prática.

E você, é um agente polinizador do conhecimento, seja teórico ou prático?

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